Mãe
-preta Kalunga
Primeiro
encontro
Em 1999, durante pesquisas de
inventário de potencial turístico de Teresina de Goiás, fui levado à Fazenda Ema, no Sítio Histórico
e Patrimônio Cultural Kalunga para conhecermos o Ribeirão dos Bois e algumas inscrições
rupestres no lajedo da Dona Leonilda, carinhosamente chamada dona Leó.
Chegando na casa de Dona Leó, fiquei
impressionado com a construção 100% natural, casa de barro, palha e pau. Ela
estava fora, cuidando do gado e chamando suas vacas.
Com seus 76 anos de idade, trabalha
duro até hoje.
Conversamos muito e ela concordou com
a visitação de turistas ao local com ressalvas: dez pessoas por vez e
acompanhadas po um guia Kalunga.
"
Nem as vaca pisa nos desenho ! "
- disse ela .
Lição de capacidade de carga e
organização local.
Ao sair , ela me disse : "
Ô seu moço ! Gostei muito do sinhô mas num consigo lembrá seu nome.
Posso te chamá de Adelmo ? Adelmo eu não esqueço !"
Só me restou concordar ! Ela me cahamou de Adelmo por uns dois meses. Depois, me chamava de " Seu" Lano!
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