A
entrevista
Na segunda vez que estive na casa de
Emiliano, na região da Vazante, no Vão de Almas, eu fazia parte de uma equipe
de estudos e pesquisas do WWF-Brasil, composta pelo coordenador Ricardo
Mesquita, pelo estagiária Lorena Rodrigues ,
pelo cineasta Pedro Nabuco, por Emiliano,
por “Seu” Augustão” e por Dino,
Kalunga da Fazenda Ema.
Após almoço no Pouso do Padre, à beira
do Rio Branco ( Almas), partimos em direção da casa de Emílio, como é
conhecido, para pernoite.
No dia seguinte, banho no verde rio
Capivara, juntamente com os filhos de Emílio.
Antes de partir para a próxima parada,
Lorena iniciou uma entrevista para preenchimento do formulário da pesquisa.
Entraram em casa enquanto nós preparávamos os animais e as tralhas de viagem.
A entrevista durava cerca de 30
minutos, mas desta vez, estava demorando mais. Uma hora se passou e nada da
entrevista acabar. Quarenta minutos depois, Emílio e Lorena saíram. Ele, sério
e ela, em prantos, emocionada!
Perguntei imediatamente o que havia
acontecido.
Lorena respondeu : “ Lana, não
consegui preencher um campo sequer ! Liguei o gravador, fiz a primeira pergunta
e o Emílio não parou de falar da luta e da história dos Kalunga ! “
E desabou a chorar !
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